4 de fevereiro de 2011

TERCEIRA GARRAFA

garrafas ao mar. Marcarei com breves textos – as nuanças da vida.

Se desejar, comente e divulgue.



TERCEIRA GARRAFA


Esforço-me para seguir o que ensinou Drummond ao imortalizar “...convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um se realize...”

Como nasci no mesmo dia em que Carlos, 31 de outubro, busco a palavra que move, a frase que envolve, a expressão que eleva.

Busco nas tramas tecidas entrelaçar textos, desfiando tensões - para velar e revelar, marcar e demarcar, querer e requerer, partir e repartir, ter e conter, viver e reviver - para melhor conviver.

Busco o verbo que comove, bastando que renove aquela que tudo resolve. Busco o fio quase invisível, mas intensíssimo, que suavemente ilumina todos.

Enfim, busco as palavras que contemplam, na esperança de construir a seqüência que completa. Contudo, na pele, na palma, na pétala, o tempo recolhe aquilo que o dia traz.

Seguir buscando - talvez este seja o ofício do poeta; guardar a palavra e aguardar a providência.

Prof. e Ten. Ronilson

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